Introdução:
Nos mamíferos do sexo masculino, ocorre o desencadeamento do ciclo sexual na puberdade, especificamente nos testículos, local responsável pela produção de espermatozoides (gametogénese), neste caso designada de espermatogénese cujas etapas são: multiplicação, crescimento, maturação e diferenciação, demonstrados no esquema 1. Estas etapas ocorrem nos tubos seminíferos (estruturas constituintes dos testículos).
Esquema 1 - Espermatogénese |
Nos tubos seminíferos (Esquema 2) é possível identificar uma série de células que servirão de apoio ao processo de formação de espermatozoides ou então, irão originá-los como:
1. Espermatógonias:
Células germinativas que irão dar origem aos espermatozoides, encontram-se na periferia dos tubos seminiferos, estando em constantes mitoses. (1 espermatogónia - 4 espermatozoides). Corresponde à fase da multiplicação.
2. Espermatócito I:
Células originadas a partir das espermatogónias onde existe um aumento de volume, resultante da síntese e acumulação de substancias de reserva. A sua formação corresponde à fase do crescimento.
3. Espermatocitos II / Espermatideos:
Cada espermatócito I dá origem a dois espermatócitos II por meiose. De seguida nos espermatócitos II há a 2ª fase da meiose originando 4 espermatídeos. Fase da maturação.
4. Espermatozoides:
São os gâmetas masculinos originários dos espermatídeos através de um processo de transformação onde há a perda de grande parte do citoplasma, reorganização dos organelos e diferenciação de um flagelo, a partir dos centriolos. Fase da diferenciação.
5. Células de Leydig: Células responsáveis pela produção de testosterona, que libertada no sangue irá regular o ciclo sexual.
6. Células de Sertoli: Células somáticas que garantem a sobrevivência e o desenvolvimento das células germinativas.
Após a explicação teórica de como se processa a espermatogénese, prosseguiremos com a apresentação da atividade prática que tem como objetivo consolidar a "matéria" e mostrar como é o interior dos testículos dos mamíferos através das preparações dos cortes histológicos.
6. Células de Sertoli: Células somáticas que garantem a sobrevivência e o desenvolvimento das células germinativas.
Após a explicação teórica de como se processa a espermatogénese, prosseguiremos com a apresentação da atividade prática que tem como objetivo consolidar a "matéria" e mostrar como é o interior dos testículos dos mamíferos através das preparações dos cortes histológicos.
Atividade Laboratorial: Observação de espermatozoides e de cortes histológicos de testículo.
Material: Microscópio óptico composto (Leica).
Procedimento:
- Colocou-se a preparação no microscópio e observaram-se as várias imagens através de diferentes ampliações (4X10; 10X10; 40X10);
- Identificaram-se as várias estruturas que compõem os testículos;
- Tiraram-se fotografias através do microscópio óptico composto.
Resultados:
Fig.1
Fig.2
Fig.3
Fig.4
Fig.5
Fig.6
Discussão/Conclusão: Nas seguintes imagens acima apresentadas, podemos observar os vários elementos que constituem os tubos seminíferos e ao longo das ampliações (de 4x 10 - 40x 10), foi-nos possível identificar as inúmeras células germintativas, tais como: espermatogónias, espermatócitos I e II, espermatídeos e por fim, espermatozoides no interior dos tubos seminíferos. Porém, no decorrer da atividade, deparámo-nos com um problema: não foi possível identificar/observar as células de Sertoli e também tivemos alguma dificuldade nas células de Leydig, embora conseguissemos observar em minoria estas últimas células.
Preparação de cortes histológicos de testículos, ampliação 400 (40X10). Legenda: 1- Espermatogónias; 2- Espermatozoides. |
Preparação de cortes histológicos de testículos, ampliação 400 (40X10). Legenda: 1- Espermatogónias; 2-Espermatozoides; 3- Células de Leydig. |
Discussão/Conclusão: Nas seguintes imagens acima apresentadas, podemos observar os vários elementos que constituem os tubos seminíferos e ao longo das ampliações (de 4x 10 - 40x 10), foi-nos possível identificar as inúmeras células germintativas, tais como: espermatogónias, espermatócitos I e II, espermatídeos e por fim, espermatozoides no interior dos tubos seminíferos. Porém, no decorrer da atividade, deparámo-nos com um problema: não foi possível identificar/observar as células de Sertoli e também tivemos alguma dificuldade nas células de Leydig, embora conseguissemos observar em minoria estas últimas células.
A espermatogénese ocorre da periferia para o lúmen.
Conclusão final:
Durante muitos anos falar num tema como a reprodução, era um tema tabu, ou seja, era evitado por todos e devido a essa mesma razão, houve sempre uma falha na explicação deste processo. Com a evolução da sociedade, para melhor, começou a haver um maior estudo e consequente exposição que poderemos dar em conta ao longo deste trabalho, o que permitiu o reconhecimento da importância dos processos que levam há formação de novos seres.
De uma forma geral este trabalho correu bem e de uma forma mais interativa possibilitou-nos a visualização de parte do corpo de mamíferos, e sendo nós mamíferos, a visualização de parte do nosso organismo. Como aspetos negativos, apontamos o fato de alguns microscópicos óticos não estarem nas melhores condições.
Este trabalho laboratorial permitiu-nos de uma forma positiva compreender a função e importância de cada uma das estruturas presentes nas gónadas, quer masculinas como femininas tendo-nos feito perceber a complexidade envolvida nos processos reprodutivos. Proporcionou também, com a possibilidade da visualização das diferentes estruturas, um melhor conhecimento das mesmas e possibilidade de diferenciação das diferentes fases da oógénese e espermatogénese que nos surpreenderam pela existência de uma elevada organização e pelo "timing" da formação de cada estrutura.
Bibliografia:
MARTINS, Pedro; MATIAS, Osório; Biologia 12, ARIAL EDITORES, SA, Porto, 2010.
http://www.infoescola.com/biologia/espermatogenese/
http://biohelp.blogs.sapo.pt/4481.html
http://pt.scribd.com/doc/37920146/espermatogenese
http://biohelp.blogs.sapo.pt/4103.html
http://biologia12.files.wordpress.com/2007/10/05-gametogenese.pdf
Autores:
http://www.infoescola.com/biologia/espermatogenese/
http://biohelp.blogs.sapo.pt/4481.html
http://pt.scribd.com/doc/37920146/espermatogenese
http://biohelp.blogs.sapo.pt/4103.html
http://biologia12.files.wordpress.com/2007/10/05-gametogenese.pdf
Autores:
- Paula Rebelo, nº21
- Ruben Luz, nº25
- Sofia Vieira, nº26
- Tatiana Fragata, nº27
boa merda
ResponderEliminarola o vosso blog é bom, mas podia ter uma atividade experimental melhor...
ResponderEliminarbeijinhos e abraços e po caralho
ola o vosso blog é bom, mas podia ter uma atividade experimental melhor...
ResponderEliminarbeijinhos e abraços e po caralho